F1: No Catar, roteiro repetido para Verstappen, McLaren e Mercedes – Terra

Vitória de Verstappen já se tornou algo meramente protocolar. E a confirmação do tricampeonato na sprint do sábado não diminuiu o apetite do holandês da Red Bull. No Catar, a 14ª vitória em 17 corridas no ano – número que beira o absurdo. Digna de nota foi a questão dos pneus. Em razão do alto desgaste detectado nos treinos e sprint, a Pirelli e a F1 limitaram os stints a 18 voltas, o que obrigou todos os pilotos a seguirem uma estratégia de, no mínimo, três paradas.
No mais, um roteiro parecido com o do GP do Japão: Verstappen sobrando, duas McLaren no pódio, polêmica na Mercedes e Perez cambaleante.
Entre carros laranjas, a novidade foi Oscar Piastri à frente de Lando Norris, assim como havia sido na sprint de sábado, quando o jovem australiano foi o vencedor.
Na Mercedes, Lewis Hamilton forçou sobre George Russell ainda na primeira curva, tocou no colega e precisou abandonar. Russell caiu para último, mas ainda se recuperou e foi 4º. No calor do momento, ambos se acusaram mutuamente via rádio, jogando a culpa pelo incidente para o parceiro. Depois, de cabeça fria, Hamilton assumiu o otimismo no lance e se desculpou.
Já Perez teve mais uma corrida apagada. Após largar dos boxes como desdobramento do acidente na sprint de ontem, ele tomou nada menos que três punições de 5 segundos por exceder limites de pista e terminou apenas no 10º lugar no resultado oficial. Seu vice-campeonato só não está mais ameaçado pelo abandono de Hamilton e a corrida discreta de Fernando Alonso.
Discreta também foi a Ferrari. Carlos Sainz não largou após seu carro apresentar vazamento de combustível antes mesmo de ir ao grid. Charles Leclerc terminou em um 5º lugar, longe de Russell, que chegou à frente mesmo tendo caído para último, e de Alonso, num tímido 6º lugar.
Esteban Ocon foi o 7º, logo à frente de Valtteri Bottas e Guanyu Zhou, em grande resultado da Alfa Romeo, que apostou em parar seus carros ainda no safety car inicial e colheu os frutos no final. O time ítalo-suíço pontua com seus dois carros pela primeira vez no ano e passa a Haas no campeonato dos construtores, o que pode render bons milhões de dólares mais à frente.
A Fórmula 1 volta à ação em duas semanas, no GP dos Estados Unidos.
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