Conselho de Munique 2022 proíbe atletas russos e bielorrussos do Campeonato Europeu – Yahoo Esportes
O Conselho do Campeonato Europeu Esportes de Munique 2022 decidiu não permitir a participação de atletas e oficiais russos e bielorrussos em seus eventos.
A competição envolve as federações de atletismo, vôlei, canoagem, ciclismo, ginástica, remo, escalada esportiva, tênis de mesa e triatlo e está programada para acontecer de 11 a 21 de agosto.
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“O Conselho concordou em sua reunião em Munique na terça-feira, 15 de março, que isso significaria que os atletas e oficiais russos e bielorrussos não participarão do Campeonato Europeu multiesportivo de Munique 2022”, disse o presidente do Conselho de Munique 2022, Libor Varhaník.
"Cada um de nossos esportes já confirmou que não está convidando ou permitindo a participação de atletas e oficiais russos e bielorrussos em seus eventos – de acordo com as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI), da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos (DOSB) e outras federações esportivas internacionais – e o Conselho, após verificar seus regulamentos, respeita essas decisões individuais”, prosseguiu.
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"Estamos unidos em nossa condenação à guerra da Rússia contra a Ucrânia e reiteramos que todos nos solidarizamos com a Ucrânia e seu povo. Acreditamos que é inconcebível ter equipes russas e bielorrussas participando do nosso evento", finalizou.
O COI também aconselhou as Federações Internacionais a banir atletas e oficiais dos dois países, bem como cancelar ou localizar quaisquer eventos programados para sediar.
O Comitê Organizador Local de Munique 2022 e a Gerência do Campeonato Europeu (ECM) já haviam condenado o ataque da Rússia à Ucrânia.
Russian and Belarusian athletes are barred from the multi-sport European Championships in Munich this year | @riathalsamhttps://t.co/T7KTrFmrOo
— MailOnline Sport (@MailSport) March 17, 2022
“Somos solidários com a Ucrânia e a comunidade esportiva ucraniana e apoiamos firmemente as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI), da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos (DOSB) e de outras federações esportivas internacionais, que estão aconselhando os organizadores de eventos esportivos a não convidar ou permitir a participação de atletas e oficiais russos e bielorrussos em competições internacionais”, diz um comunicado conjunto do Comitê Organizador Local de Munique 2022 e da ECM.
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A diretoria do Corinthians entrou em contato nos últimos dias com representantes do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, a fim de negociar a permanência do volante Maycon para a próxima temporada. No entanto, as primeiras conversas não foram animadoras para os corintianos. O clube ucraniano é quem detém os direitos do volante até dezembro de 2025, mas já foi comunicado pelo estafe do atleta que ele não quer voltar para o país, que está em guerra com a Rússia desde fevereiro. O plano B do Shakhtar, então, é tentar fazer dinheiro, o negociando. Maycon está emprestado ao Timão até o fim desta temporada. No entanto, o acordo não faz parte da ‘cláusula da guerra’, mecanismo da Fifa para que jogadores que atuem na zona do conflito possam suspender os seus contratos e acertem com outros clubes até junho do ano que vem. A situação do meio-campista foi firmada diretamente entre os clubes envolvidos, mas não prevê valor fixado para compra por parte do Timão, somente uma prioridade para que os corintianos possam cobrir eventuais propostas que cheguem. Até o momento, o Shakhtar Donetsk não recebeu ofertas oficiais por Maycon, mas avisou a direção do Corinthians que houve sondagens de algumas equipes da Europa pelo jogador. Do lado dos ucranianos há otimismo que esses interesses sejam formalizados na abertura da janela de transferências do fim do ano. O intuito do Shakhtar é lucrar, pelo menos, 1,4 milhão de euros (R$ 7,3 mi, na cotação atual) com o jogador, que foi comprado por 6,6 milhões de euros, em junho de 2018 – o valor à época representava R$ 28,6 milhões, por 80% dos direitos econômicos. Com isso, o preço mínimo estipulado pela equipe da Ucrânia pelo atleta brasileiro agora é de 8 milhões de euros (R$ 41,8 mi, na cotação atual). O sonho é vendê-lo por 10 milhões de euros (R$ 52,3 mi, na cotação atual). Ainda que queira investir no futebol em 2023, o Corinthians dificilmente entrará na disputa por Maycon com valores altos. A direção do clube alvinegro entende a dificuldade financeira para competir com equipes europeias e não quer entrar em leilões.
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