Stycer conta como Gilberto Braga mudou história das novelas – UOL

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Poucos nomes marcaram tanto a telenovela no Brasil quanto Gilberto Braga. Nas quatro décadas em que escreveu para a TV, criou grandes sucessos, abordou temas que se tornaram discussões nacionais e cativou intelectuais como nenhum outro colega de profissão.
Quando começou a escrever na TV Globo, nos anos 1970, grandes autores, como Dias Gomes, Janete Clair e Lauro César Muniz, já vinham dando uma cara brasileira para as novelas. Gilberto era mais jovem e menos experiente da turma, mas logo se destacou. Trouxe uma sensibilidade diferente para o gênero, com um olhar mais sofisticado para o mundo dos ricos e das classes médias.
A trajetória do escritor é tema da biografia “Gilberto Braga: O Balzac da Globo” (ed. Intrínseca), escrita por Mauricio Stycer. “A obra dele tinha características que permitiam fazer essa alusão a Balzac, e não é à toa que tanta gente fez essa alusão”, comenta o biógrafo, jornalista especializado em TV e colunista da Folha.
“Quer dizer, ele tem um olhar sobre a elite econômica, um olhar crítico, mas, ao mesmo tempo, não é um olhar rancoroso. É tudo movido sempre pelo dinheiro, as mulheres fortes, personagens muito fortes, uma engrenagem de jogo de interesses, de luta por prestígio, luta por poder, luta por dinheiro. Eu acho que ele deu uma qualidade especial, diferenciada ao melodrama da televisão.”
Esse estilo diferenciado nasceu com “Dancin’ Days” (1978), primeira novela das oito de Gilberto Braga. A história era o clássico melodrama de uma mãe tentando conquistar o amor da filha que a despreza, mas revitalizado em tom de crônica social do Rio da época, misturando a luta por dinheiro e ascensão social com a então recente moda das discotecas.
Gilberto escreveu inúmeros sucessos em sequência, o maior deles “Vale Tudo” (1988). Era novamente a história de mãe e filha que não se entendem, mas tendo como pano de fundo a pergunta: vale a pena ser honesto no Brasil? Com vilões marcantes e visão realista e amarga sobre o país, pouco comum no gênero, “Vale Tudo” é quase sempre citada como a melhor novela brasileira.
Fora as novelas, Gilberto criaria ainda minisséries aclamadas, como “Anos Dourados” (1986), sobre a repressão sexual nos anos 1950, e “Anos Rebeldes”, a respeito da ditadura militar e luta armada.
Na entrevista ao Ilustríssima Conversa, Stycer comenta essa trajetória e como Gilberto Braga e outros autores fizeram da novela o grande produto audiovisual brasileiro.
O Ilustríssima Conversa está disponível nos principais aplicativos, como Apple Podcasts, Spotify e Stitcher. Ouvintes podem assinar gratuitamente o podcast nos aplicativos para receber notificações de novos episódios.
O podcast entrevista, a cada duas semanas, autores de livros de não ficção e intelectuais para discutir suas obras e seus temas de pesquisa.

Já participaram do Ilustríssima Conversa Rodrigo Nunes, professor de filosofia que propõe pensar a política como ecologia, Betina Anton, autora de livro sobre os anos do médico nazista Josef Mengele no Brasil, Marcelo Medeiros, que discutiu a concentração de renda no país, Larissa Bombardi, geógrafa que pesquisa o uso de agrotóxicos, Flavia Rios, coorganizadora de dicionário de relações étnico-raciais, Bruno Paes Manso, autor de obra sobre os valores difundidos por facções criminosas e igrejas pentecostais, Gabriela Leal, antropóloga que estuda cultura hip-hop e grafitti, Antônio Bispo dos Santos, pensador quilombola que propõe o conceito de contracolonização, Luiz Marques, que discutiu por que este decênio é decisivo para lidar com a catástrofe climática, Bela Gil, que defendeu a remuneração do trabalho realizado por donas de casa, entre outros convidados.
A lista completa de episódios está disponível no índice do podcast. O feed RSS é https://folha.libsyn.com/rss
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